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Parque Girassol inova proposta de educação ambiental com abelhas nativas sem ferrão

Ao percorrer a trilha do Tatu, os visitantes terão agora mais um atrativo com a caixa didática de abelhas nativas sem ferrão, para continuar preservando a espécie

Na manhã do dia 29 de novembro, no Parque Girassol, aconteceu o processo de transferência das abelhas nativas da espécie ‘’Mirim guaçu’’, capturadas na natureza por uma isca pet para uma caixa didática, a fim de se tornar uma nova proposta de educação ambiental a ser inserida na rotina do local.

A atividade foi assistida pelo diretor executivo do Consórcio Intermunicipal do Médio Vale do Itajaí – CIMVI, Fernando Tomaselli; pela gestora Ambiental, Sandra Regina Batista; pela assessora de Educação Ambiental, Mariléia Selonke; e foi realizada pela educadora ambiental do Parque Girassol, Jaqueline Wagenknecht, com auxílio do líder de equipe da Engenharia Adobe, Leonardo Wollinger.

Segundo Jaqueline, o objetivo é oferecer um novo atrativo de educação ambiental para os visitantes do Parque Girassol. No caso da abelha Mirim guaçu, como ela é polinizadora de diversas plantas, como o palmito Juçara que é uma das espécies nativas identificadas na trilha do Tatu, esta atividade se torna ainda mais importante.

“Acreditamos que ao transmitir a informação de quão importante são as abelhas nativas sem ferrão para nossas vidas e para toda a natureza, conscientizaremos o grande público de visitantes sobre a necessidade de sua preservação. Buscamos fazer isso de forma divertida, com uma apresentação diferente que integra o lúdico e, ao mesmo tempo, a prática didática”.

As educadoras ambientais, Mariléia Selonke e Jaqueline Wagenknecht, comemoram a novidade, pois será mais uma atividade educativa que agregará valor às ações desenvolvidas no Parque Girassol
A transferência foi realizada para dar continuidade à preservação da espécie de abelha nativa sem ferrão
A caixa didática será a nova morada das abelhas Mirim guaçu e vai servir como prática de estudos para quem visitar o local
Jaqueline foi a mentora do projeto e comemora esta conquista para as ações de educação ambiental do Parque Girassol

Abelha Mirim guaçu tem características peculiares

A espécie Mirim guaçu transferida para a caixa didática do Parque Girassol, cujo nome científico é Plebeia remota, é bastante dócil e pode ser vista com frequência polinizando pequenas flores, mesmo em jardins urbanos.

Costuma fazer seus ninhos em ocos de árvores ou ambientes rochosos. A entrada de seus ninhos é feita de cera e própolis (tendo consistência bem pegajosa). Ao contrário da maior parte das espécies de abelha sem ferrão, seus ninhos não são protegidos internamente com invólucro de cerume, o que proporciona uma fácil identificação das estruturas internas.

Podem ser encontradas nas cores preta e amarela. O nome Mirim guaçu faz alusão por ser a maior das abelhas pequenas. Em Tupi-guarani, mirim significa ‘’pequena’’ e guaçu significa ‘’grande’’. É uma abelha facilmente avistada em flores pequenas, mesmo em jardins urbanos, seu tamanho é de 6 a 7 mm e seu voo chega a 500 metros de sua colônia.

Como já dizia Albert Einstein “se as abelhas desaparecerem da face da terra, a humanidade terá apenas mais quatro anos de existência. Sem abelhas não há polinização, não há reprodução da flora, sem flora não há animais e sem animais não haverá a raça humana”.

As abelhas agora vão se habituar com o novo local de morada, aumentando sua população na colônia e produção de própolis, pólen e mel

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